As principais associações ligadas ao segmento de refrigeração, ar-condicionado, aquecimento e ventilação (HVACR) estarão reunidas em Salvador, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), no dia 30 de março, para a sétima reunião do grupo, que tratará de temas referentes às relações trabalhistas, política e econômica, consideradas estratégicas para o setor. No ano de 2016, o segmento movimentou R$ 27 bilhões, com perspectivas de crescimento. Os estados do NE, onde este segmento mais cresce, são Pernambuco, Bahia e Ceará.
Atualmente, o segmento de HVACR é um dos que mais cresce na região Nordeste do Brasil. Alguns fatos aconteceram, nos últimos 20 anos, para chegarmos ao cenário atual: aumento da concorrência, redução de custos de produção, incentivos tributários e aumento de renda.
“O objetivo deste grupo é ter uma voz única, em prol do setor. Durante muitos anos, as entidades nacionais e regionais atuaram de forma independente, reduzindo, assim, quaisquer chances de representatividade”, comenta Carlos Trombini, presidente do Sindratar-SP (Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo).
Para Sergio Helfensteller, diretor de relações institucionais da Asbrav – Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, no Brasil o nosso segmento tem muito espaço para crescer, em todos os setores como transporte, armazenamento, produção de sementes, laboratórios de pesquisas, indústrias farmacêuticas e praticamente em todas as linhas industriais, além do conforto em geral. Depois de instalado tudo isto precisamos manter em funcionamento e controle. O mercado em si é enorme”.
Para Maurício Lopes, diretor do Sindratar-BA: “a reunião das entidades é a única ferramenta institucional, com a qual podemos contar e garantir a representação no nosso país, dividido politicamente e sobre grande pressão econômica e social. Também tem uma forte transferência de conhecimentos regionais tanto técnico como comercial.
O presidente da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento) Arnaldo Basile, acrescenta: “o Brasil, pelas características do seu clima tropical e pela diversidade de sua economia, demanda oportunidades crescentes de climatização de ambientes e processos refrigerados. Estes segmentos, juntamente com os de ventilação e aquecimento, têm importante participação na economia Brasileira e contribuirão significativamente para sua reativação”.
Para Adam Batista, presidente do Sindratar-PE, “em meio à tantas mudanças em nossa economia, especialmente quanto à carga tributária e trabalhista dos prestadores de serviços, é fundamental a união e debate dos representantes do setor, com a finalidade de buscar soluções aos desafios enfrentados e fomentar medidas que incentivem o crescimento dessa área”.