Além das novas canções originais, o musical incluirá alguns dos lendários temas de Tom Jobim, Luiz Bonfá e Vinicius de Moraes

Carlinhos Brown anuncia mais uma novidade neste ano de 2022, em que completa 60 décadas de vida: ao lado de um time criativo de estrelas, o músico multi-instrumentista vai assinar a trilha sonora da nova adaptação de Orfeu Negro para a Broadway, musical com estreia prevista para a temporada 2023-2024.

Além da cantora e compositora norte-americana Siedah Garret, que assina a Trilha Musical ao lado de Carlinhos, o musical reúne também o vencedor do Prêmio Pulitzer, Nilo Cruz, no roteiro, e o vencedor do Tony Award, Sergio Trujillo, na direção e coreografia. O espetáculo está sendo preparado para sua estreia mundial, e se tornará o primeiro musical brasileiro na história da Broadway.

“Faltam palavras para dizer o quanto estou feliz e honrado em receber esse convite, para fazer parte de uma história que é de extrema importância para a cultura brasileira e mundial, uma história cheia de magia e emoção, aclamada ao redor do mundo, e, sobretudo, compondo um time grandioso de grandes estrelas como Siedah Garret, com a qual tenho o prazer de mais uma vez trabalhar junto”, conta Carlinhos Brown.

“Não há nada mais emocionante para nós do que a oportunidade de apresentar ao público americano grandes talentos internacionais – e não há talento maior que o de Carlinhos e Siedah. Tem sido nossa principal prioridade criar um show e um som que seja brasileiro em sua essência, e suas contribuições serão de grande ajuda para cumprir essa missão”, afirmam os produtores Stephen Byrd e Alia Jones-Harvey, que anunciaram a novidade às vésperas do tão esperado retorno dos festejos carnavalescos, cancelados nos últimos dois anos devido à pandemia do Covid-19.

Originalmente baseado na peça Orfeu de Conceição do grande Vinícius de Moraes, Orfeu Negro traz uma releitura da história mitológica de Orfeu e Eurídice, tendo como cenário uma favela carioca durante o Carnaval, onde as personagens se conhecem e se apaixonam. A história tornou-se um clássico instantâneo da cultura popular, ganhando a Palma de Ouro e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1959, apresentando ao mundo a Bossa Nova.