A seleção brasileira feminina se despediu da Copa do mundo 2023, uma quebra de jejum, após 28 anos, o time voltou a ser eliminado nas primeiras fases do campeonato. A partida decisiva aconteceu nesta quarta-feira(02), contra a Jamaica no Estádio AAMI Park, em Melbourne, na Austrália.

Sem êxito, a partida contra o time das Caribenhas, pela terceira rodada da fase de grupos, foi decidida no empate. O Brasil, por sua vez, não conseguiu reverter o quadro do último placar contra as francesas, seria a oportunidade ideal para ocupar o segundo lugar do grupo F, mas acabou sendo eliminado.

A desclassificação tem uma intensidade ainda maior quando se trata do último jogo de Copa do Mundo da maior artilheira de todos dos tempos, a despedida da jogadora Marta Silva, de 37 anos.

A técnica sueca, Pia Sundhage, 63 anos, diante da sua experiência, sendo bicampeã olímpica, se vê engasgada no meio de uma via de mão dupla, com olhares fixos, recalcula a rota. A responsabilidade de não ter realizado uma boa jogada que levasse a seleção a vitória inédita, consagrando a maior artilheira de todos os tempos, além disso, sustenta o psicólogico do turbilhão de críticas que vem recebendo pelo desempenho do jogo de hoje.

A camisa 10 do time brasileiro, já foi considerada a maior do planeta em seis oportunidades, natural de Alagoas, Marta, marcou em Copas do Mundo, 17 gols, e vestindo o uniforme verde e amarelo, a artilheira da história da seleção brasileira conquistou 122 gols, além de duas medalhas de prata nas Olimpíadas de 2004 e 2008)

“Não era nem nos meus piores pesadelos a Copa que eu sonhava. Mas é só o começo. O povo brasileiro pedia renovação, está tendo renovação. Eu termino aqui, mas elas continuam”, afirmou Marta emocianada após a arbitra apitar o final do jogo que define a eliminação do Brasil.