O Festival Internacional Liberatum chegou ao seu grandioso encerramento em Salvador, Bahia, com um show que reverberou a riqueza da cultura afro-brasileira e celebrou a diversidade em grande estilo. O evento reuniu personalidades de renome e artistas locais para uma noite memorável, como o grupo Ground Zero Blues e Lazzo Matumbi, Ilê Aiyê, Orquestra Afrosinfonica, Luedji Luna e Márcio Victor, neste domingo (5), na Praça Cairu.
O mestre da percussão Mário Pam Noé, figura de destaque no cenário musical baiano, expressou sua emoção por participar deste evento de grande importância.
“Foi muito emocionante participar de um Festival Internacional como Liberatum, que trouxe várias personalidades para nossa senzala e agora a gente está fechando com chave de ouro com um show bonito, com repertório das músicas clássicas do Ilê. Ano que vem a gente vai ter os 50 anos do bloco, que foi o primeiro bloco afro. Então, 50 anos de luta do movimento negro para conquista da igualdade racial, diminuição do assassinato de jovens negros na periferia, essa é a nossa pauta. Então, a gente vai trazer a nossa música que fala sobre isso e também sobre a situação da mulher negra, da mulher preta. Salvador é a capital afro, porque aqui chegaram a maioria dos escravizados da África e a África está muito presente na nossa cidade. O Ilê Aiyê é um símbolo disso”, disse o maestro.
“Esse é um festival de sonhadores para sonhadores. Não é um evento corporativo, do sistema capitalista. É um evento para reunir forças, para mostrar a pluralidade dos seres humanos. A escolha por Salvador nessa primeira edição do Liberatum Brasil foi muito estratégica, porque eu considero a cidade o coração cultural do país. Acho que tudo que nasceu no Brasil nasceu aqui primeiro”, afirmou o idealizador do evento, Pablo Ganguli.
O cantor Lazzo Matumbi, que fez apresentação histórica com o grupo internacional Ground Zero Blues, falou sobre o que foi preparado para o evento
“A música só tem verdade. Pode ser daqui da Bahia, da África, dos Estados Unidos, de onde for, quando se junta é uma coisa só. É aquilo que a gente prepara regido pelos deuses ancestrais pra levar alegria no coração das pessoas”, disse Lazzo.
O show de encerramento do Festival Liberatum foi muito mais do que uma apresentação musical. Foi uma celebração da cultura afro-brasileira, um tributo à diversidade e à riqueza das tradições locais e uma demonstração de solidariedade e união entre pessoas de diferentes origens. O evento não apenas trouxe personalidades para Salvador, mas também lançou um poderoso lembrete sobre a importância da igualdade racial e da valorização da cultura afro-brasileira em um local onde a herança africana está profundamente enraizada.
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