O afrochefe Jorge Washington comemorou o encerramento da edição de 2024 do projeto Culinária Musical, realizado neste domingo (15), na Casa do Benin, no centro histórico de Salvador. O evento reuniu pessoas de diversas idades e marcou o sétimo ano do projeto.
“Eu só tenho a agradecer aos nossos ancestrais por ter deixado esse legado para nós”, afirmou Jorge, que definiu o projeto como uma “junção ancestral”. Ele destacou a conexão que o evento promove entre o público e os elementos culturais presentes.
“A energia que fica é essa de parceria, de amizade, de carinho, de coisa boa, de sensação boa. É aquela tarde que você curte e fica com saudade, quer que passe logo o mês para voltar novamente. Eu tenho 70% de público fiel, que está aqui fielmente, mês a mês, porque as pessoas se sentem bem, as pessoas mais velhas, as pessoas mais novas. Então é isso que faz com que o Culinária Musical seja essa vibe bacana”, disse.
O evento contou com apresentações de artistas como Gal do Beco, Aloísio Menezes, Taian Paim e Vânia Melo, que trouxe reflexões através da literatura negra. “A edição de 2024 foi encerrada de ‘forma bastante rica e potente’, com esses grandes nomes da música popular baiana brasileira”, disse Jorge.
Além das apresentações, as obras do artista multissensorial Dão Lobo também fizeram parte da programação. “Cada desenho incrível, cada trabalho incrível”, comentou o afrochefe.
Jorge ressaltou o crescimento do Culinária Musical e a expectativa para o próximo ano. “Ao longo do ano, eu tenho saído de Salvador para fazer coisas fora, tenho recebido convites para ir. Muita gente que está indo, mora na Bahia, fica com o desejo de conhecer o Culinária Musical, porque vê o movimento das redes sociais. Então, eu acredito que o ano de 2025 vai ser mais potente ainda”.
O afrochefe fez questão de fazer um convite ao público que não conhece o projeto. “É um lugar de ancestralidade, é um lugar de troca, é um lugar de encontro e reencontro”.