Na coluna Tiro de Meta, Gitel traz “pílulas” informativas sobre uma das maiores paixões do povo brasileiro: o futebol. Sempre com foco na realidade dos clubes baianos.
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O sonho não acabou. Talvez nem o mais fanático torcedor rubro-negro imaginasse que o time chegaria à reta final do Brasileirão com chances de conquistar uma vaga na Libertadores de 2014. A missão envolve competência e sorte. O leão precisa vencer o Flamengo (de ressaca pelo título da Copa do Brasil) neste domingo (1º), às 17h, no Barradão, e o Atlético-MG (focado no Mundial do Marrocos) fora, na semana que vem, além de torcer por tropeços de Atlético-PR, Grêmio, Goiás e Botafogo.
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Água no chope. O Bahia, por sua vez, entra em campo neste domingo, às 17h, no Mineirão, para tentar estragar a festa já previamente agendada do campeão Cruzeiro, que promete oferecer trio elétrico e cerveja de graça para a torcida. Uma vitória em solo mineiro livra o tricolor de vez do fantasma do rebaixamento, figurinha constante e indigesta nos últimos anos. Seria o ideal, porque na última rodada o adversário é o “desesperado” Fluminense na Arena Fonte Nova. Portanto, é fundamental encerrar a participação com alívio, em vez de tensão.
Orçamento
Missão: aumentar as receitas. Depois de dar um salto no faturamento de R$ 12 milhões em 2007 para mais de R$ 60 milhões até o final de 2013, o Vitória pretende chegar a R$ 100 milhões nos próximos três anos. Para a conta fechar, a meta inclui chegar a 30 mil sócios e aumentar as cotas de TV aberta e pay-per-view, além de trazer outros patrocínios. O clube encontra-se no “G-4” da saúde financeira do futebol brasileiro, segundo ranking recente da Pluri Consultoria, embora a oposição à atual diretoria conteste as contas rubro-negras.
Sócios
Tudo por mais sócios. Para também alcançar a meta de diminuir a dependência da receita da TV, o Bahia prepara uma forte campanha de marketing para alcançar a marca de 25 mil sócios em 2014 (hoje são 18.500) e 50 mil em 2015, o que inclui um camarote no Carnaval para este fim, inauguração de uma agência de viagens para os torcedores (já agora em dezembro) e o lançamento de um “cartão inteligente” para os associados, que também funcionará como cartão de débito para compras em pontos conveniados.
Bode
Lição de empreendedorismo. O quarto título da Copa Governador não veio na última semana, haja vista que o Feira de Santana (antigo Bahia de Feira) levou a melhor nas finais, mas a falta da taça não impede os elogios ao Primeiro Passo Vitória da Conquista, finalista pelo quinto ano consecutivo e que em 2014 disputará a Copa do Nordeste e o Brasileiro da Série D. O “bode” deve fechar em breve uma parceria com a Ambev para oferecer descontos em produtos aos sócios e sonha em negociar jogadores que hoje estão emprestados ao Fluminense e Internacional.
Tradição
A volta do “Demolidor de Campeões”. Depois de 14 anos de sofrimento na famigerada segunda divisão do Campeonato Baiano, o Galícia será, certamente, uma das atrações do Baianão de 2014, onde estreia no dia 8 de janeiro, em Juazeiro, contra a Juazeirense. Com mais visibilidade e a receita da TV, o granadeiro azulino espera fazer uma boa campanha para atrair 3.000 sócios, voltar a ser uma pedra no sapato de Bahia e Vitória e passar bem longe dos problemas financeiros de 2013, quando subiu no campo, mas acumulou prejuízos nas finanças.
Pimentinha
Qual prejuízo seria maior ao Bahia: rescindir o contrato com Souza ou mantê-lo como um problema-ambulante no clube?