Para a Conscienciologia não existe um futuro inevitável ou um destino pré-determinado. Tudo que está ocorrendo e que acontecerá conosco é, de uma forma ou de outra, o efeito de nossas escolhas durante a vida. Esses posicionamentos acontecem desde pequenas ações até o que há de mais importante nessa atual existência. Portanto, podemos nos perguntar: nossas escolhas são vazias ou são escolhas evolutivas?

Foto: Reprodução

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Dentro da ciência Projeciologia, que estuda as experiências fora do corpo, notamos o quanto esse fenômeno pode auxiliar na tomada de decisões mais sensatas perante nossas responsabilidades evolutivas. Por mais que possamos reclamar de nossa ignorância perante o cosmos, não podemos dizer o mesmo quanto as nossas potencialidades. Não fazer uma escolha já é uma escolha.

Eis um paralelo entre as escolhas evolutivas (mais avançadas) e as escolhas comuns ou convencionais:

1. ESCOLHA CONVENCIONAL

Baseada apenas na sociedade e cultura.

Tende a ser mais emocional.

Princípio do melhor para mim.

Preciso checar a intencionalidade.

Promove benefícios efêmeros.

Feito na base da pressão.

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2. ESCOLHA EVOLUTIVA

Baseada nas múltiplas dimensões.

É de base mental.

Princípio do melhor para todos.

Não gera ressaca moral.

Promove proveitos evolutivos.

Feita por vontade própria.

Observamos que os seres ou consciências mais evoluídas são aquelas de utilizam o discernimento o tempo todo. Isto é, elas não valorizam os chamados idiotismos culturais e tampouco o desperdício do tempo com frivolidades. Atuar com mais maturidade implica no investirmo em relacionamentos sadios e na superação de nossas dificuldades. No entanto, como ainda vivemos em uma sociedade consumista e que valoriza mais “o sentir” do que “o pensar”, precisamos investir mais em escolhas produtivas.

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Para que tenhamos essa competência decisória, é preciso entender que o discernimento é mais sério que o livre-arbítrio. O discernimento é a capacidade de escolher o melhor, ou seja, discernir é a maturidade da escolha. De que adianta usar o livre-arbítrio para cometer ações criminosas ou tolas?

Dentro de várias linhas dogmáticas ainda ocorre a chamada “terceirização das escolhas existênciais” que implica no indivíduo colocar o seu destino e a sua vida em função de divindades, ou mesmo em nome de Deus, para guiá-lo sem que seja necessário fazer questionamentos ou escolhas. Essa idéia acaba levando ao conformismo e comodismo (submissão) e também a condição infantil de transferência de responsabilidades (pois se algo der errado são seremos culpados).

A melhor condição de escolha está inserida no conceito de inteligência evolutiva, que implica tomarmos decisões voltadas para uma vida mais produtiva em função da melhoria pessoal e da assistência fraterna as outras consciências. Mas para tanto, é preciso ter vontade de acertar, com intencionalidade límpida, e com o foco no que é prioritário para você. Do ponto de vista evolutivo, todo guru é desnecessário e negativo.

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Portanto, se você quer ter uma vida mais equilibrada, segundo seus próprios princípios, faça escolhas mais ponderadas e racionais ao invés de ser guiado pelo instinto e pelo emocionalismo. Se possível, procure abandonar sentimentos inúteis como a culpa, os medos, as mágoas, as queixas e a insatisfação pois eles apenas contribuirão para ofuscar seu discernimento e, conseqüentemente, suas escolhas. Todos escolhemos nosso destino e o sucesso depende das escolhas evolutivas.

*Por Alexandre Pereira – educador físico e professor do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), instituição de educação e pesquisa científica, laica, sem fins lucrativos.

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