Economize água. Economize dinheiro. Economize maldade. Economize ofensa, mas afeto não. Não economize. Dê tudo que têm. Ainda que depois se sinta um tolo, um idiota não correspondido distribua tudo que tiver no peito. Não guarde nada. Não meça as quantias, não ponha na balança, não procure saber as medidas e nem a proporção que estão lhe dando em troca. Apenas dê. Não economize.
Sentiu vontade de dar um abraço? Abrace. De beijar? Beije. De apertar? Aperte. Quer dizer que ama? Diga! Quer pedir um colo? Peça! Quer surpreendê-lo (a) com um presente ou momento especial? Surpreenda! NÃO ECONOMIZE AFETO.
Vença o medo da falta de reciprocidade e vá além. Faça o seu melhor. Doe-se! Ame com tudo que você tiver! Sem medo! Ainda que haja uma possibilidade imensa de você quebrar a cara lá na frente, não desista de ser você. Economize sabão, economize comida, economize falsidade, mas afeto não.
Sentiu vontade de dar um abraço? Abrace. De beijar? Beije…
Porque não há nada pior do que viver ao lado de alguém a espera de um abraço que reconforte, uma palavra que acalme, um abraço revigorante, um beijo apaixonado, um colo amigo. Não há nada pior do que estar a dois e se sentir um. Não há nada pior do que a dor provocada por quem economiza afeto. Não há nada pior do que quem guarda afeto com medo de mostrar demais, se apegar demais, amar demais.
Você está errado se guarda seu afeto porque tem medo de mostrar demais. Escute meu amigo: Amor não é fraqueza, é força. Demonstre o quanto você é forte agora antes que seja tarde demais.