Patriotismo. Palavrinha que muitos endeusam. Outros, simplesmente, a ignoram. Ser ou não ser, em tempos de ‘fora Temer’, eis a questão…
No futebol, nas Olimpíadas, torcendo por um card com brasileiros no MMA, na política… Ahhh, a política. Nunca foi tão patriótico o sentimento e o brado de esperança do povo brasileiro, ecoado nas ruas do país, na quarta-feira, 07 de setembro de 2016, feriado da Independência.
Não foi, no entanto, o brado da entoação do hino nacional, ou dos gritos de guerra dos desfiles cívicos-militar. Não, não! O brado que me refiro foi o sonoro e uníssono: “Fora, Temer! Fora, Temer! Fora, Temer”!
Isso sim é patriotismo: reconhecer que nossa Democracia fora golpeada e lutar, seja por meio de protestos pacíficos, memes nas redes sociais ou intervenções lúdicas em shows de renomados artistas. Exercer nossa cidadania.
Ah! E para quem chegou até aqui e não entendeu o porquê do título, esclareço: Para bons baianos, a independência do Brasil começou aqui na Bahia, e o 2 de Julho é essa data máxima da nossa história de libertação dos domínios da coroa portuguesa.
Ou, como diz um amigo torcedor fanático do tricolor baiano: “O grito da Independência não foi dado por D. Pedro, mas por Maria Quitéria, que chegou às marges do Dique do Tororó e gritou: ‘Bora Bahêeea, minha porra'”.