Era quase meio dia quando o cortejo final da Lavagem do Senhor do Bonfim, em Salvador, se aproximava da colina sagrada. Sol escaldante, banho de cheiro para quem gosta, de cerveja para a turma do copo…
Isso lá no tempo em que os jeguinhos enfeitados ainda eram permitidos no trajeto. Sentada em um carro alegórico puxado por um jerico, toda vistosa com seus trajes típicos, uma autêntica baiana, mãe de santo, é interpelada por uma tresloucada repórter…
– Baiana, está chegando o final do cortejo, a senhora tá cansada?
– Não, minha filha, quem tá é o jegue!!!