Acidentes rodoviários matam cerca de 1,25 milhão de pessoas por ano, sendo que 90% delas em países de rendas média e baixa.

A afirmação do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, está em mensagem sobre o Dia Mundial em Memória às Vítimas dos Acidentes nas Estradas, celebrado no domingo, 15 de novembro.

Trânsito em Salvador. | Foto: Cadu Freitas/BnL

Trânsito em Salvador. | Foto: Cadu Freitas/BnL

Morte de Jovens

Na nota, o chefe da ONU destacou que “tais acidentes são a principal causa de morte entre jovens com idades de 15 a 29 anos”.

Cerca de metade de todas as mortes nas estradas afeta pedestres, ciclistas e motociclistas.

Reflexão

Para o secretário-geral, o Dia Mundial em Memória às Vítimas dos Acidentes nas Estradas é um momento para “refletir sobre as tragédias desnecessárias que ocorrem a cada dia nas rodovias do mundo”.

Apesar de melhorias em seguranças, Ban afirmou que ainda há números “chocantes” de mortes e ferimentos.

Ele pediu aos governos que reforcem a aplicação de leis sobre excesso de velocidade, direção sob efeito de álcool,  o uso mandatório de cintos de segurança, capacetes para motociclistas e cadeirinha para crianças.

Ban destacou que foi demonstrado que todas estas medidas podem salvar vidas.

Brasil

Entre os dias 18 e 19 de novembro, o governo brasileiro, com apoio da Organização Mundial da Saúde, OMS, vai sediar a Segunda Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança nas Estradas.

Cerca de 1,5 mil delegados de mais de 100 países, incluindo ministros de Transportes, Saúde e Interior, vão se reunir para buscar formas de reduzir à metade o número de mortes e ferimentos causados por acidentes rodoviários até 2020.

Ban destacou que esta meta foi estabelecida nos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, adotados pelos Estados-membros em setembro.

*EBC