Salvador conviveu por muitas décadas com duas grandes vias que cortavam a cidade de ponta a ponta, do Centro ao Aeroporto Internacional da cidade: a avenida da orla marítima e a avenida Paralela – análogas em trajetória. Com a construção das duas novas grandes vias, chamadas pelo governo do estado de Linhas Vermelha e Azul, ligando a orla ao Subúrbio Ferroviário, cruzando a Paralela e a BR 324, a mobilidade urbana deve ganhar mais fôlego e o mapa deverá formar uma grande rashtag (#) no cenário citadino soteropolitano.
Segundo o governo, as obras dos corredores transversais I e II, a Linha Azul e a Linha Vermelha, seguem “em ritmo acelerado”. As obras receberam aporte financeiro de R$ 1,3 bilhão dos governos federal e estadual.
Com cerca de 12 quilômetros, cada, as duas Linhas vão ligar a Orla Atlântica à Orla do Subúrbio Ferroviário, com seis faixas de tráfego, viadutos, túneis, ciclovias e via exclusiva para transporte de passageiros sobre rodas. Integram as obras a construção da Avenida 29 de Março e duplicação da Avenida Orlando Gomes, que formam a Linha Vermelha, e a duplicação da Avenida Gal Costa, que, junto à Avenida Pinto de Aguiar, forma a Linha Azul.
“Essa obra mexe profundamente na estrutura de Salvador porque, pela primeira vez, teremos vias expressas ligando as duas orlas da capital, permitindo que a cidade se comunique melhor e, mais ainda, dando acesso fácil aos moradores do miolo, que é densamente povoado”, afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins.
A previsão é que as Linhas Vermelha e Azul estejam prontas no segundo semestre de 2017.