Dois anos, 1.068 boas histórias publicadas. O engatinhar, a andadeira, já os superamos. Agora, passos ainda de aprendizes, mas firmes. Foco na nossa meta. E aqui cabe estabelecer metas, mas também dobrá-las, quando às atingirmos. Claro, ainda não somos a metade do que deveremos ser. Mas, não temos 33 ou 60 anos. É apenas nosso segundo aniversário neste tão vistoso 1º de dezembro de 2015.
Tempo suficiente, ao menos, para mostrarmos à que viemos: Provar que, assim como a poesia, o jornalismo não precisa de pressa, engessamento ou métodos falidos… Precisa, antes, de arte, leveza, criatividade, desprendimento.
A semente Bahia na Lupa foi plantada, na verdade, há unas quatro anos. Gestação longa até concebermos este fruto que nos tem dado orgulho de ver crescer. Longos papos, discussões e resenhas. Tudo regado à generosas canecas de Chopp. Foi assim que este site de reportagem foi sendo moldado.
Deste enlace participaram muitos amigos, camaradas de venhas e boas histórias, que pelas ironias ou caprichos da vida não estão mais por perto. Seguiram seus outros rumos, mas deixaram suas marcas. Tem DNA de muita gente boa neste rebento chamado Bahia na Lupa. Saudosa lembrança desse povo. Vida longa por onde quer que andem…
Muitos outros chegaram. Recém-chegaram. O site ganhou uma safra nova de colunistas.
E com todo merecimento que o gênero nos impõe: belas, talentosas e competentes mulheres uniram-se às nossas fileiras masculinas e deram um novo tom e sabor ao conteúdo por nós praticado. Tons de cinza? Não. Tons do arco-íris. Resplandeceram, justiça seja feita. Mudaram a rota. Nosso público passou a ser de maioria feminina. Causaram, polemizaram, têm quebrado tabus. Mulherada top.
Mas a equidade é uma das marcas que perseguimos – a outra é diversidade na produção. Muitos amigos colaboradores deram-nos traços de um vento novo ao fazer jornalístico feito na Bahia – que, por vezes, se mostra como um supermercado de “ctrl C, ctrl V”. Somos feito aquele patinho feio. Ainda verão nossa beleza adulta. Aguardem!
Aniversariar no mês natalino é bacana. Temos um autoconvite à reflexão interior, própria da época, e também um vigor novo. Vem aquela boa esperança de que no próximo ano tudo será melhor.
Nossos votos, então: que o ano novo que começaremos, o Bahia na Lupa, a trilhar a partir de amanhã, nos faça mais felizes e realizados. Isso por fazermos esse jornalismo sem amarras para vocês, quase 73 mil leitores fiéis, que nos acompanham ao longo desses dois anos.
Obrigado. Vida longa a nós.