A presidente, e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT) reafirmou, em coletiva à imprensa, que é contra a independência do Banco Central e que isso tornaria o órgão um “quarto poder”, paralelo ao Executivo, Legislativo e Judiciário.

Dilma

“O quarto poder não pode ser os bancos”. Foto: Elza Fiúza/ABr

“Independência é uma coisa, autonomia é outra. Independência é poder. Isso vai soar muito agressivo no ouvido de todo mundo que defende independência. E aí, o quarto poder não pode ser os bancos”.

A candidata Marina Silva (PSB), entre suas propostas de governo, defende a independência do Banco Central, posição defendida por grandes empresários, banqueiros, e alguns setores da imprensa.

No último dia 11, o Jornal da Globo produziu uma matéria especial, comandada pelo comentarista de economia do telejornal, Carlos Alberto Sardenberg, com o intuito de supostamente explicar a questão, comparando o Brasil a outros países. Porém, a análise de três minutos e meio, na verdade, claramente levanta a bandeira da defesa da autonomia do Banco Central.

*Com informaçõs da Agência Brasil
Foto da capa: Eliezer/Flickr