Um domingo de sol, um céu digno de admiração. Salvador, Bahia. Todo esse senso cognitivo nos remete à praia, não é?! Mas, que tal, antes dessa maravilha tropical agradecer e fazer um pedido na Colina Sagrada?
Assim, centenas de baianos e estrangeiros celebram os domingos na Basílica do Nosso Senhor do Bonfim. Não importa religião, credo, cor ou raça. De portas abertas, a igreja recebe todos o dias e, principalmente, aos domingos, seu visitantes, fiéis e admiradores.
Mesmo indo fazer uma visita a península itapagipana, mesmo já sendo filho da terra, vale a pena renovar a esperança e amarrar uma tradicional fitinha do Bonfim, nas grades da igreja.
Não sinta-se acanhado por estar com traje de banho por baixo da sua roupa, pois no Bomfim o seu chapelão, bolsa de praia e até aquela marquinha do bronze é bem recebida!
Aos amantes das artes, afirmo: a Basílica vai muito além da fé, a arte barroca predomina em suas esculturas, imagens, pinturas e fotografias. Sem falar dos adeptos do Candoblé, dando passe, banho de folhas com pipoca, os capoeiristas com sua roda, a magnitude dos artesãos com suas obras e as baianas com seu sorriso e braços largos com um abraço.
Clichê falar da Bahia e do Bomfim?
Talvez, mas nada mal do que uma visita antiga, mas com um novo olhar! em cada detalhe desta pluralidade ancestral, cultural e carregada de fé ou porque não!
Uma programação ‘BBB’: boa, bonita e barata! Uma fonte de meditação. Sem contar que ‘domingo é meia’, né pai?!