A Casa da Ponte Maestro Ubiratan Marques convoca inscritos para as aulas de música do projeto Ponte Para a Comunidade para audições. As pessoas inscritas constantes da lista de pré-selecionados divulgada no último dia 22 de agosto devem ficar atentas ao e-mail cadastrado, pelo qual será sinalizando o dia, horário e local da audição. O projeto Ponte Para a Comunidade pretende formar oito Orquestras Afrobaianas ligadas às entidades Banda Didá, bloco Cortejo Afro, Afoxé Filhos de Gandhy, Grupo Étnico Cultural, os blocos Ilê Aiyê, Malê Debalê e Olodum, além da Pracatum. As formações acontecerão em nove polos de ensino de música incluindo o polo Casa da Ponte.

 Casa da Ponte convoca inscritos para audições nos Polos

A Casa da Ponte Maestro Ubiratan Marques convoca inscritos para as aulas de música do projeto Ponte Para a Comunidade para audições. As pessoas inscritas constantes da lista de pré-selecionados divulgada no último dia 22 de agosto devem ficar atentas ao e-mail cadastrado, pelo qual será sinalizando o dia, horário e local da audição, com início a partir desta terça-feira, 12 de setembro. O projeto Ponte Para a Comunidade pretende formar oito Orquestras Afrobaianas ligadas às entidades Banda Didá, bloco Cortejo Afro, Afoxé Filhos de Gandhy, Grupo Étnico Cultural, os blocos Ilê Aiyê, Malê Debalê e Olodum, além da Pracatum. As formações acontecerão em nove polos de ensino de música incluindo o polo Casa da Ponte.

Com mais de 3.000 registros de interessados, a primeira fase teve confirmadas cerca de 2.300 inscrições, que estavam 100% dentro dos critérios do regulamento, o projeto passa por uma nova etapa que é fazer uma seleção de 1.200 até 1.500 pessoas, conforme indica o maestro e idealizador do projeto Ponte Para a Comunidade, Ubiratan Marques. “Tivemos uma resposta muito importante, que a gente já sabia inclusive, que é a vontade do povo baiano, que é tão talentoso, a gente sabe que aqui é um grande celeiro, e aí a gente atingiu quase três mil inscritos, e agora vem essa fase, que é uma fase delicada. A gente vai ter que fazer uma seleção, uma seleção de 1.200 até 1.500 pessoas. Essa é a ideia”, conta o maestro.

Dentro dos objetivos do projeto, que é atender as comunidades onde estão instaladas as sedes das instituições, em um diálogo constante, o maestro observa com delicadeza os critérios que vai levar o projeto a selecionar essas pessoas que se inscreveram. “Então existe essa preocupação que é um critério nosso de entender a essas comunidades, com cerca de 70% das vagas já destinadas para quem for da localidade. E aí, entram os outros critérios, que é o critério social. E, como eu disse para o pessoal, o mais importante é o querer, a vontade de estar no projeto. Então a gente não está descartando, nem excluindo, todos vão estar ali, de certa forma, como suplentes.”, reforça Marques, indicando que mesmo não sendo selecionado no primeiro momento, há oportunidade de ser convocado como suplente. “E é isso, a gente vai seguir com a nossa busca de montar essas Orquestras Afrobaianas”, finaliza.

O projeto foi lançado em julho, no Museu de Arte Modena da Bahia (MAM-BA), com a participação de autoridades, artistas, das instituições parceiras do projeto e contou ainda com um pocket show da Orquestra Afrosinfônica. O Ponte Para a Comunidade é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, e conta com patrocínio do Nubank.

Faz parte do escopo do projeto a capacitação dos mestres e mestras de percussão das oito instituições parceiras para regência e a realização do processo de introdução à música por meio dos instrumentos de cordas, sopros, percussão sinfônica e popular, de banda base, e de canto e coral, para que ao final de todo o processo, resulte na formação de oito Orquestras Afrobaianas, sendo uma por comunidade atendida.

POLOS DE ENSINO
• Centro Histórico/Pelourinho – Didá | Gandhy | Olodum | Casa da Ponte
• Candeal/Brotas – Pracatum
• Curuzu/Liberdade – Ilê Aiyê
• Pirajá – Cortejo Afro
• Bairro da Paz – Grupo Étnico
• Itapuã | Malê Debalê

CASA DA PONTE | ORGANIZAÇÃO SOCIAL

No Centro Histórico de Salvador, a “Casa da Ponte Maestro Ubiratan Marques” é conduzida pela crença na transformação através da cultura, da memória e da preservação de nossos patrimônios. Criada em 2018, abriga os Núcleos de Difusão de Música Afrosinfônica e de Preservação do Patrimônio Histórico, mantendo um espaço dedicado à educação, cultura, diálogo e fruição. Em um casarão do século XVIII, localizado no Largo do Pelourinho, mantém a Orquestra Afrosinfônica e Orquestra Jovem; uma escola dedicada à música, o NMM – Núcleo Moderno de Música; e um centro cultural para a comunicação pública da Obra do Maestro, diálogos criativos com comunidades da cidade, e ocupação do espaço por artistas e intelectuais, locais e de outras origens.