O que as baianas de acarajé tem a dizer sobre aquilo que se costuma dizer sobre elas? Com esse questionamento, a relações públicas Renata Dias apresenta a pesquisa resultante do seu mestrado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (URFB). A defesa será no dia 23 de março de forma online e aberta ao público.

Com o título “O que é que a baiana diz? Enunciações de identidade e memória das baianas de acarajé”, Renata Dias faz uma análise cultural das narrativas autobiográficas de três baianas de acarajé de diferentes municípios: Dulce Mary (Salvador), Rosilene Santana (Vitória da Conquista) e Sueli Silva (Cachoeira). Em comum, as três guardam um vínculo profundo com os territórios onde nasceram e se criaram, critério que proporcionou à pesquisadora interrogar as bases da noção de baianidade.

Inédita no campo da Comunicação, a análise cultural realizada se debruça sobre as narrativas destas baianas para apurar como elas elaboram essa representação de si, revelando suas percepções de mundo.

As falas autobiográficas das baianas entrevistadas tiveram como foco suas trajetórias, e foram observadas a partir de uma observação interseccional entre Gênero, Raça e religiosidade.
A pesquisa será apresentada via Zoom e poderá ser acompanhada por interessados, que deverão solicitar link da transmissão no e-mail paulaprincipe@gmail.com.

SERVIÇO
O que: Comunicadora baiana apresenta estudo sobre narrativas de baianas de acarajé
Quando: 23 de março (quarta-feira), às 9h
Onde: via Zoom (link deverá ser requisitado pelo e-mail paulaprincipe@gmail.com)