Como eu já havia dito no post anterior do Batman, depois de muito sedentarismo regado a guloseimas de fim de ano, o resultado esperado era fácil de deduzir: quilos a mais, roupas mais apertadas e dor na consciência. Eis que no meio da conversa de um grupo no WhatsApp, surgiu a ideia do pessoal se juntar pra dar uma volta na cidade correndo, o famoso Cooper.
Desde que me aposentei do glorioso Condor F. C., há um ano e meio, não praticava algum esporte com tamanha seriedade e afinco. Nos primeiros 4 km eu estava bem, conversando, rindo, numa boa… O bicho começou a pegar a partir do 5º km, quando os desgraçados meus amigos resolveram apertar o passo. As pernas foram amolecendo, a cabeça ficando pesada e o coração querendo rasgar o tórax para pular fora, olhar na minha cara e dizer: “tchau brother, você se meteu nessa porque quis!”. Eu sabia que estava fora de forma, mas não nesse nível catastrófico.
Comecei a pensar se minha vida tinha valido a pena, vi todo aquele filme na minha mente, lembrei que ia morrer sem colocar a ração para os gatos, das minhas dívidas… Depois de um tempo e uma pausa para descansar eu já não sentia mais nada, nem dor, “pronto morri no meio da rua, servirei de alimento para os cães vadios”, era o que eu pensava. Mas nesse momento meus amigos me obrigaram incentivaram a terminar o percurso e chegar em casa.
Venci! Eu sou guerreiro! Agora só me resta descansar e fazer disso rotina, quem sabe eu faça as pazes com a saúde de novo, isso se eu sobreviver a essa noite…
* Agradeço a meus amigos Léo e Neto por me sacanearem apoiarem o percurso todo.
Imagens: arquivo pessoal… sim sou eu ali implorando para que tudo aquilo acabasse.