A Democracia pressupõe a participação de todos os indivíduos nas decisões políticas e sociais. Ela é um exercício da liberdade.
A paz é muitas vezes interpretada como um resultado final e perfeito de uma realidade sem problemas. Muitas vezes o debate e as discordâncias de opiniões são meios necessários para se efetivar a liberdade de expressão e contribuir com o sistema democrático. Então, como a paz social poderá existir se não for possível existir conflitos de ideias, discordâncias e oposições? Algo difícil de acontecer num sistema repressor que nega problemas reais criando falácias retóricas e exacerbando diferenças ideológicas. Para exercitar a paz é interessante aprender sobre o binômio admiração-discordância de modo que o ato de discordar de alguém não signifique que este seja um desafeto e que pela discordância se tem uma nova perspectiva de algo, como hipótese para avaliação, podendo assim, ser vista como algo positivo para gerar crescimento de todos.
A paz pode ser encarada como um instrumento, um meio a ser aprimorado no dia-a-dia através da responsabilidade assistencial pelo exercício do diálogo. O debate, para solução de conflitos, é sempre preferível em um sistema democrático em detrimento da agressividade e do autoritarismo.
Segundo o conscienciólogo Marcelo Silva a pacificação íntima é uma questão de postura mental e escolha pessoal. A ampliação da liberdade do indivíduo, propulsora da evolução pessoal, está atrelada a responsabilidade de autopacificação, que remete a condição ativa do indivíduo ser responsável pela própria mudança, para melhor. A frase “Paz: responsabilidade íntima” remete à esta condição ativa do indivíduo ser responsável pela reciclagem pacificadora dos seus pensamentos, sentimentos e energias (pensenes).
A palestra Democracia e Paz apresenta o paradigma consciencial que admite ser possível à consciência (eu, espírito, id, ego, alma) se manifestar em múltiplas dimensões, através de múltiplos corpos e por várias vidas sucessivas. Como exercitar a liberdade com esta visão mais ampla?
*Por Ana Luíza de Carvalho Araújo – psicóloga, pesquisadora e voluntária do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), instituição de educação e pesquisa científica, laica, universalista, pacifista, sem fins de lucro, com mais de 17 anos de Utilidade Pública Federal no Brasil, desenvolvendo estudos sobre o parapsiquismo, as bioenergias e as múltiplas formas de atuação da consciência humana.
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