Dedilhado ágil e delicado, um timbre vocal que acalma quem escuta e uma musicalidade que funde Djavan à Jamiroquai. Sério! Este é Dja Bahia, músico baiano de talento ímpar, nascido em Ilhéus, mas que mora em Salvador desde bebê. Ele bate um papo exclusivo com o Catado de Cultura, neste domingo (14), sobre sua motivação artística. Em tempos de distanciamento social, sofrimento pelas vidas perdidas para a pandemia da Covid-19, o som de Dja, com sotaque baiano, é um alento.

Experimente apertar o play e continuar a leitura ao som de Dja! 

“O que me inspira é a satisfação, o prazer que eu sinto ao ver o sorriso e o semblante de alegria estampado no rosto das pessoas, ao me ouvirem cantar uma música que provoca nelas uma sensação de bem estar. Ou até mesmo lembrá-las de algum momento marcante em suas vidas”, afirma o artista.

Aos 17 anos, lá nos idos de 1999, Dja Bahia despertou a vontade de cantar em bares, restaurantes e eventos. Mas, por falta de grana, adiou o start na carreira. 

Foi em 2006 que a voz dele ecoou do bairro de Luis Anselmo para toda a Soterópolis. “[Tive que esperar] porque naquela época eu não trabalhava e não tinha condições de ter meu equipamento de som”, lembra.

 

Hoje, aos 39 anos, Dja deixa um rastro sonoro da sua referência vocal: “Eu sempre gostei de ouvir boa música! Eu gostava de cantar as músicas quando meu pai colocava o vinil dos Beatles, Stevie Wonder, Michael Jackson”.

“Ah! Só pra relatar, eu também ouvia música nacional, mas por influência do meu pai acabava escutando mais as músicas que ele ouvia”, explica. E basta dar uma stalkeada no Instagram de Dja Bahia para descobrir quem é o artista da música brasileira referência do cantor.