Olhos atentos analisando a situação e cada detalhe do que o outro faz. Como ele age, como se comporta, do que gosta, mãos aqui e ali, corpos indo e vindo… Pronto! Decidido. EU QUERO FAZER!

Pois, se está na sua lista fazer algo diferente para apimentar a sua relação, o assunto de hoje pode ser uma boa opção. Vamos conversar sobre algo que divergem as opiniões: SWING! Reunida com amigas num happy hour e já lhes adiantando meu tema de hoje, fiquei surpresa – desconheciam a existência da prática do Swing! “Drika, só conheço swing baiano! kkkkkkk”, “Dri, é o swing do ar condicionado”?

Cena de Afinidades, filme dos cubanos Vladimir Cruz e Jorge Perugorría, que trata da troca de casais. |  Imagem: Divulgação

Cena de Afinidades, filme dos cubanos Vladimir Cruz e Jorge Perugorría, que trata da troca de casais. |
Imagem: Divulgação

Não, minha gente! Não é nada disso! Hahaha… Swing é uma espécie de troca de casais que pode acontecer de diversas formas. Nada de só ir lá e pimba: encaixar no companheiro do outro e gozar gostoso para o parceiro ver… Existem nomes, tipos de swings, ambientes… Tá pensando que é assim? Chegou, pulou em cima e pronto? Negativo! Swing é coisa séria… Rs.

Este é um tema conflitante. Alguns vão ler e pensar “Como assim, produção? Swing é promiscuidade, maluquice do povo! Como é que pode dividir o parceiro com algum estranho – porque geralmente é estranho mesmo – e vê-lo sentir prazer, seja dando ou comendo outra pessoa? #observandoreações A verdade é que, hoje, as pessoas estão mais desprovidas do sentimento de posse em relação ao parceiro (a). Não generalizo, é claro, mas tenho conhecidos que praticam o swing e encaram como uma forma alternativa de deixar a relação mais caliente.

Tem sido um fetiche com movimento pra todos os gostos viu, meus amigos?! O carinha que gosta de ver o outro encoxando sua mulher; a mulher que gosta de ver o marido sendo encaixado por outro homem, podendo tocar a mulher dele; o casal que prefere outro casal conhecido, ‘mantendo a amizade mais forte’; e por aí vai… Nesse mundo de meu Deus, tem de tudo um pouco! #meabanaqueapretinhatámal

Eita gente, perdoem-me! Fiquei falando aqui, mas não perguntei: sua mente é aberta a esse tipo de fetiche? Você já fez? Tem curiosidade ou você é do tipo #creemdeuspai? HAHAHAH Será que é “de boa” ver o boy ou a girl que você gosta sendo devorado por alguém na sua frente e vice-versa e sentir prazer? #achotenso. O ser humano precisa ser “evoluído” nas ideias e desprovido de pronomes possessivos. Se não, fazer a linha do desprendido, tipo “não sinto ciúmes, me garanto, faço gostoso e essa é só mais uma forma de apimentar a relação”. Mas será? #dúvidamortal

Fico me perguntando se as mulheres que estão lendo agora já se imaginaram vendo seu parceiro (a) com outro (a) na sua frente fazendo o que o satã duvida… Afffff. #vocêssãomuitodesprendidos Será que você conseguiria ir até o fim? Será que a relação seria a mesma coisa depois? Hummm, tô tensa só de imaginar…

Bem, vou me ousar a dar um conselho. Se você quer fazer só pra testar seu grau de desprendimento ou até onde você consegue não sentir ciúmes, não entre nessa, pois penso que se rolar dessa forma, depois vai ser um inferno imaginar seu boy encarcado na girlzinha lá. Só faça se você estiver convicta de que aquilo pode ser bom para a relação, e que o cara, assim como você, vai encarar o momento como uma nova experiência. Ambos devem curtir e chegar ao clímax. Este é o objetivo!

Foto: Reprodução

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Salvador possui casas que você nem imagina que são clubes para os swingueiros de plantão e que são super cotadas para uma noite diferente, quente, com o poder de transformar a sua forma de ver o sexo! Se quiser os endereços, manda uma solicitação in box! Hahahahahaha Ah! Informação importante: você pode ir numa casa de swing e na última hora desistir por achar que não é sua vibe, ok? Você não é obrigado a nadaaaaaa. #semneuras #desistirtambémpode

Pros boys -> não sei se é mais fácil ou se o nível de desprendimento deve ser mil vezes maior, já que eles são sempre mais machistas em relação a essa situação.  E aí, será que rola ver sua mulher lá com outro, subindo e descendo, largartixeando? Hauhauhaua… Humm, pensou aí, não foi? Fez aquela cara de “putz, tá puxado”! Acho que ouvi algum pensamento “se fosse com duas mulheres, até tava beleza…” Rsrsrs… Mas então, você toparia ou ficaria com receio de não aguentar a pressão? #refletirébom

Casas de Swing são ambientes limpos, sérios e que trabalham com o anonimato. Se você está a fim de experimentar, respire fundo e se jogue. Você não precisa da aprovação ou do aval de ninguém pra ser feliz. Sexo é vida e a vida é agora. A Swingueira pode ser melhor do que você imagina!