Estamos vivendo em um mundo de abundâncias, com comida à vontade, roupas a baixo custo, viagens exuberantes, amizades, dinheiro e informação. Há pouco tempo a humanidade passava a maior parte do dia trabalhando apenas para se alimentar. Hoje vivemos o fenômeno da aceleração da história humana e temos acesso ao mundo com apenas um clique.
Ao invés dessas facilidades serem utilizadas em benefício de nossa evolução pessoal, paradoxalmente, elas tem levado uma legião de jovens a conduzirem suas vidas embriagados pela sedução mundana, engolidos por prazeres momentâneos, vivendo ao modo Zeca Pagodinho: ‘deixa a vida me levar, vida leva eu’. São milhares de existências desperdiçadas na mediocridade da robotização existencial.
À margem desse cenário, ainda existem jovens que não cedem à pressão do fluxo social. Se você, leitor ou leitora, se sente um peixe fora d’água, intui não estar neste mundo por acaso e deseja realizar algo ‘maior’, que vai além do clichê filho-árvore-livro, parabéns! Você é um poço enérgico de sustentabilidade pessoal e este artigo é dedicado a você.
Viver não é nada fácil; viver na ignorância é ainda mais difícil. Para tudo existe técnica: escovar os dentes, amarrar cadarços e, por que não, para viver. É isso mesmo: existe técnica para viver. A Conscienciologia possui em seu acervo duas delas com um escopo muito bem definido. Uma delas é a técnica da Inversão Existencial, cujo nome é o tema deste texto.
A Invéxis, ou Inversão Existencial, foi apresentada pela primeira vez pelo propositor da Conscienciologia, professor Waldo Vieira, em 1946, aos 14 anos de idade. A técnica consiste basicamente na elaboração e execução do planejamento máximo da vida desde a juventude, até os 26 anos de idade, e enquanto a pessoa não possui maiores comprometimentos na vida humana.
Considerando que grande parte dos objetivos da sociedade atual não levam em conta a assistência ao próximo, a aquisição da maturidade consciencial e muitos outros fatores relevantes à autoevolução, o(a) aplicante da técnica da Invéxis faz justamente o contrário do curso comum, sendo chamado(a), portanto, de Inversor(a) Existencial. Título coerente e autoexplicativo.
O maxiplanejamento é elaborado tendo em vista um objetivo de vida evolutivo que foi preparado pelo próprio indivíduo durante o período intermissivo, entre uma vida e outra, ou a temporada antes do renascimento atual. Para isso, tem-se como uma das metas o desenvolvimento do que chamamos tridotação consciencial, formada pelos atributos intelectualidade, parapsiquismo e comunicabilidade, de modo a potencializar seu nível assistencial ao máximo.
O Inversor Existencial abre mão de convenções sociais como casamentos em cartórios ou igrejas, busca uma relação afetivo-sexual monogâmica, ao invés de dedicar seu tempo para criação de filhos (prole pessoal), visa ter maior disponibilidade para desempenhar tarefas (pesquisas, publicações, serviços voluntários) em prol da coletividade e de maneira qualificada. Desse modo, a assistência prestada pelo inversor, se dá por atacado, beneficiando grande número de pessoas ao invés de uma só.
O posicionamento e retilinearidade perante a técnica tenderá a dinamizar o rendimento existencial do aplicante, dando a possibilidade de queimar etapas da vida que se referem ao lado mais instintivo da personalidade e a eliminação de dúvidas, das hesitações, dos desvios no percurso da vida, das alienações e das influências doutrinárias.
*Por Bruno Delgado – desenvolvedor de sistemas para internet, voluntário e pesquisador do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), instituição de educação e pesquisa científica, laica, sem fins lucrativos.
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