Depois de ocorrer edições no Rio de Janeiro, e São Paulo, chegou a vez do Negritudes Globo desembarcar em Salvador. O evento acontece no próximo dia 18 de julho, na Chácara Baluarte, no Santo Antônio Além do Carmo. Com participação de Rita Batista, Larissa Luz, Érico Bráz, Tia Má, Maria Gal, Zileide Silva, Alrick Brown, entre outros. O projeto buscar enaltecer a representatividade e a inclusão de pessoas negras, nas produções audiovisuais no país.

“Ver um evento que trata sobre as narrativas negras no audiovisual, ganhando musculatura, com três edições em único ano, nos enche de orgulho. Sabemos da importância da cidade de Salvador para a cultura afrobrasileira e realizar uma edição do Festival Negritudes Globo na cidade, mais do que simbólico, é um reconhecimento desse espaço que carrega tanta história”, afirma Ronald Pessanha, líder do Negritudes Globo.

O evento que esgotou os ingressos em menos de 24h, faz parte da Agenda ESG Globo, em parceria com a Rede Bahia, afiliada da emissora no estado. Ao todo serão seis painéis, ativações diversas e oficinas promovidas em parceria com a APAN – Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro.

Coordenadas pelo empresário Ad Júnior, as mentorias vão oferecer dicas sobre carreira e projetos direcionadas exclusivamente a pessoas negras. O evento, gratuito, tem patrocínio NIVEA e será transmitido pela plataforma de streaming, Globoplay, com sinal aberto para não assinantes e também o público poderá acompanhar pelo Futura.

Em Salvador, o local escolhido é um prédio tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia e está preparado para acolher cerca de 2,5 mil pessoas ao longo do dia.

Segue à programação abaixo com os participantes do Negritudes Globo Salvador

10H | ABERTURA
Apresentação Olodum e Orquestra Afrosinfônica da Bahia

10H10 | BOAS-VINDAS
Ronald Pessanha, líder do Negritudes Globo
Rita Batista, apresentadora Globo
Vanderson Nascimento, apresentador Rede Bahia

10H20 | FÉ E NARRATIVAS
Para muitos a espiritualidade é refúgio da alma. De que forma as nossas crenças interferem nas narrativas negras? Como podemos retratar nossas diferentes culturas fugindo de estereótipos e deixando nossas tramas únicas e envolventes?
Jéssica Ellen, atriz
Kléber Lucas, pastor Evangélico
Ekedy Sinha, ativista e representante do Candomblé
Padre Lázaro
Mediação de Rita Batista, apresentadora Globo

11H50 | NARRATIVAS NEGRAS: UMA INFINIDADE DE POSSIBILIDADES
São infinitas as direções pra onde uma história pode rumar. Ao tratar de narrativas negras, fala-se também de ineditismo, já que muito ainda não foi contado. Há um manancial de passado a ser desvendado, de presente a ser discutido e de futuro a ser reimaginado.
Maria Gal, atriz
Alrick Brown, diretor e professor de cinema e tv na NYU
Mediação de Zileide Silva, jornalista Globo

13H30 | PAINEL LED: EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA
Fala de Kellen Julio, diretora de Inovação e Diversidade em Conteúdo dos Estúdios Globo
Bárbara Carine, escritora e idealizadora da escola Maria Felipa
Monique Evelle, empreendedora
Mediação de Larissa Luz, cantora e apresentadora

15H | FALE DO SEU LUGAR E SEJA UNIVERSAL
Um enredo local se torna global quando sua perspectiva é genuína. Um povoado pode ganhar o mundo quando conta sua própria história. O que falar, então, de uma vasta terra com tantos causos e histórias que até Deus duvida?
Tia Má, atriz e influenciadora
Viviane Ferreira, cineasta
Gabriel Jacome, diretor de Gestão de Conteúdo Globo
Mediação de Felipe Velozo, repórter TV Globo

16H15 | NARRATIVAS ORAIS COMO FORMA DE RESISTÊNCIA
Quando duas pessoas se juntam, histórias brotam. Como fato, invenção, fofoca ou compartilhamento de saber o que se passa de geração em geração é história, assim como trocas da vida cotidiana. Quanta coisa resistiu graças unicamente à oralidade?
Érico Brás, ator
Elisa Lucinda, atriz
Amaury Lorenzo, ator
Valmir Boa Morte, líder sociocultural de Cachoeira
Mediação de Tarsilla Alvarindo, jornalista da Rede Bahia

17H45 | RÉGUA E COMPASSO
Você consegue imaginar a Música Brasileira sem as culturas afrodescendentes? Ritmos, instrumentos, notas, filosofia, dores, paixões… O povo negro desse País é a essência da veia artística que pula há séculos. E, com essa mania de dar régua e compasso, a Bahia sempre está na vanguarda.
Tatau, cantor
Ubiratan Marques, maestro
Larissa Luz, cantora
Mediação de Luana Assiz, jornalista da Rede Bahia

SHOW DE ENCERRAMENTO
Larissa Luz com participação especial do Tatau

Ainda que você possua ingresso, todas as atividades estão sujeitas à lotação dos espaços e a entrada do público será por ordem de chegada. Entrada de menores de 18 anos acompanhados dos responsáveis. Programação sujeita a mudanças