É isso… O nome já consegue expressar a imensidão de coisas boas que o livro trás…
Gente… É tão, tão lindo, tão enriquecedor.
O livro conta a história do garoto de 10 anos de idade, August Pullman, que nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma deformidade facial, que lhe impôs várias cirurgias e complicações médicas.
Por esse motivo, o August nunca tinha frequentado uma escola de verdade (até agora). Todos sabem como é difícil ser um aluno novo, ainda mais quando se tem um rosto tão incomum.
Prestes a começar a frequentar uma escola particular de Nova York, Auggie tem uma missão muito difícil pela frente: Convencer aos colegas que, apesar do seu rosto estranho, ele é um menino igual a todos os outros.
Eu fiquei por vários capítulos, tentando imaginar como seria o rostinho dele, em vários momentos ele descreve, mas mesmo assim tive dificuldade de projetar ele em minha frente. Não sei bem certo por que. Geralmente tenho facilidade para imaginar cenários, rostos, roupas etc. Dessa vez foi difícil.
Ele se pintou tão estranho, que nem mesmo em minha viagem mais louca, consegui visualizar isso. Mas, de que importa?
O que vale realmente, foi à aula de gentileza que ele deu, foi poder observar como uma pessoa pode ser linda por dentro e não tanto por fora. Lindo é perceber essa beleza interna de cada um… Isso sim é lindo, isso sim importa.
É legal quando se tem os dois (beleza externa e interna) só que, na maioria das vezes, só encontramos pessoas bonitas por fora e vazias por dentro. Isso não vale de nada!
Eu tive uma batalha interna… Por eu ser mãe de um menino, inclusive, fique pensando como seria se vivesse algo parecido ao que a família do Auggie viveu. E então cheguei a uma conclusão: Se todas as pessoas, que não são felizes esteticamente, tivessem metade do caráter e do comportamento do August, o mundo seria no MINÍNO, um lugar melhor!
“Não julgue um livro pela capa, ou… Não julgue um menino pela cara”.
Uma Criança que, ciente da sua deficiência e de seu deslocamento no mundo, consegue criar um manifesto a favor da gentileza.
“Vamos criar uma nova regra de vida… Sempre tentar ser um pouco mais gentil que o necessário?” É isso: “Mais gentil que o necessário”.
É disso que precisamos.
Emocionante, triste (por algumas poucas vezes), expressa uma vontade gigantesca de vencer na vida e mostra que nos importamos com muito pouco, que dificultamos coisas simples, tendo em vista que nem sempre os nossos problemas são os maiores.
Tem AMOR, muito amor no livro… E é exatamente por isso que Auggie é tão forte.
A história é extraordinariamente positiva.
Queria finalizar a resenha, com uma frase linda do August:
“Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé, pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo” – Auggie.
Então é isso… GENTILEZA!
Recomendo deeemaisss!
Parabéns a autora, R.J. Palacio.