Álbum ao vivo gravado pela Macaco Gordo tem direção de Felipe Guedes e participações de Raymundo Sodré e Dom Chicla
O pôr do sol na Ponta do Humaitá na Cidade Baixa de Salvador é o cenário do registro audiovisual do Samba Djanira, novo projeto da cantora Illy. Foi ali que a intérprete cresceu e agora volta à sua casa para trazer um recorte do samba do Brasil como é feito na Bahia. Com direção musical de Felipe Guedes e de vídeo de Chico Kértz, o Samba Djanira chega nesta sexta aos aplicativos de música através do selo Alá em parceria com a The Orchard e Sony Music.
O repertório traz Batatinha, Riachão, Roberto Mendes, Arlindo Cruz, Conexão Negra, Gerasamba, Nossa Juventude e Xande de Pilares, além de canções eternizadas nas vozes de Clara Nunes, Péricles e Belo. O álbum conta com as participações de Dom Chicla e Raymundo Sodré, inspirações para o estudo realizado por Illy.
O título veio da música “Djanira”, da Confraria da Bazófia, gravada por Illy no seu disco de estreia e uma das mais pedidas nos shows. A história da professora presa por traficar maconha em cascas de banana, inclusive ganhou nova roupagem em pagodão. Na personagem Djanira, Illy vive uma mulher madura, a frente do tempo, cada dia mais libertária e protegida pelos orixás e entidades da Umbanda.
Formado por uma banda que é puro tempero das rodas soteropolitanas e do Recôncavo o projeto já foi aprovado pelo público soteropolitano, que lotou todas as edições realizadas, sempre às 16h20 no Museu de Arte Moderna. Agora, o Samba Djanira pede passagem com o sotaque, o suingue e o canto doce de Illy. É pra sambar ouvindo o canto da sereia.