‘O jornalismo involuiu nos jornalistas’, lamenta o jornalista em entrevista reveladora
Itabunense, pai de cinco filhos, apaixonado pela saúde e torcedor do Esporte Clube Bahia, aos 64 anos, o jornalista Genildo Lawinscky fala com exclusividade ao Catado de Cultura sobre as glórias e decepções em seus 50 anos de jornalismo na Bahia. O profissional, que entrou no estádio de Itabuna como vendedor de laranjas e ganhou as telinhas do jornalismo baiano, com passagens pela Record e Rede Bahia, está desempregado faz 5 anos, precisou se reinventar, mas não perdeu a essência do bom jornalismo. Nesta entrevista, ele deixa também conselhos para as novas gerações de repórteres, fala dos bastidores e erros da prática jornalística no estado. Você, caro leitor que chegou a essas tortas linhas iniciais, se o conhece, vai gostar ainda mais do que verá. Se não o conhece, prepare-se para se encantar com essa história que tenho a honra de lhes contar a partir de agora, na estreia da série Josnalista ‘Dazantigas’…
Afinal, quem é Genildo Lawinscky?
“Você consegue ser ouvido quando fala a verdade”
O que mudou na cabeça do jornalista Genildo, que saiu da faculdade, ao jornalista Genildo de hoje, em 2021?
“Transmitir notícia não é ser jornalista”
Qual foi sua maior glória e sua maior decepção na profissão?
O que motivou sua saída da Rede Bahia? Você fala publicamente sobre isto? Ainda sente a saída de lá? Lhe deixou marcas?
“Eu fui o repórter mais novo da Bahia a cobrir uma copa do Mundo”
Por fim, como um bom “tio”, qual conselho deixaria para quem está entrando nos cursos de jornalismo hoje?
“Toda vez que entrava num avião para fazer uma cobertura esportiva, nacional ou internacional, eu lembrava do estádio de Itabuna. Pensava: outro dia eu estava vendendo laranja e agora estou aqui vendo o mundo”