Retorno
O Bahia está de volta a primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Este era o principal objetivo do tricolor para a temporada 2016 e ele foi alcançado, um reconhecimento ao trabalho do presidente Marcelo Santana e seus comandados, entre eles o técnico Guto Ferreira, que executou muito bem uma tarefa de recuperação já com a série B em andamento, mas, sobretudo, o mérito é do grupo de jogadores e de sua apaixonada torcida. Ao todo, foram 18 vitórias, 9 empates e 11 derrotas, um aproveitamento de 55,3%. Mas não faltou sofrimento.

Planejamento
Também não faltou sorte ao Bahia. Graças ao tropeço do Náutico, em casa, diante do Oeste, o tricolor pode comemorar agora o seu retorno à elite do futebol brasileiro, isso porque o tricolor perdeu no sábado para o Atlético-GO e bastava-lhe o empate para depender apenas de si. É preciso um bom planejamento, desde já, para encarar as agruras da série A, que obviamente são muito maiores. O time precisa ser reforçado em todos os setores – e com qualidade – caso almeje fazer uma campanha sem muito sofrimento em 2017. Mirem o exemplo da Chapecoense.

Missão
O Internacional venceu o Cruzeiro neste domingo e adiou o que poderia ser as férias para o rubro-negro. Em caso de insucesso, a partida de hoje diante do Coritiba teria ares de amistoso, mas não será assim. O Vitória precisa vencer os paranaenses, fora de casa, para seguir em boa vantagem até a última rodada, no próximo fim de semana. A chance de ser rebaixado ainda é menor do que a dos colorados, mas também é verdade que ela ainda existe. Uma boa atuação hoje dos comandados de Argel pode deixar a torcida do leão mais aliviada – e com os pés na série A.

Marinho
A grande esperança rubro-negra para se livrar do rebaixamento é Marinho. Em boa fase, o meia-atacante tem feito a diferença para o Vitória, mesmo descontado fisicamente. Por ele passam as principais jogadas do time de Argel, o que inclui as bolas paradas. Caso seja bem marcado, Zé Love e Kieza precisarão encontrar os espaços na tentativa de definir as ações ofensivas. No que diz respeito a parte defensiva, todo o cuidado é pouco com Kléber “gladiador”, jogador habilidoso e que tem grande conhecimento da área. A noite promete tensão no Couto Pereira.

Campeão
Como já era esperado, o Palmeiras é o grande campeão brasileiro em 2016. O bom planejamento, capitaneado por Paulo Nobre, disponibilizou um elenco de qualidade ao técnico Cuca, que soube utilizá-lo como poucos durante a competição. Com dinheiro no caixa, titulares e peças de reposição acima da média, ficou muito complicado tirar o título do alvi-verde paulista, que teve todos os méritos nessa conquista. Agora será preciso lidar com as perdas de seu principal jogador, Gabriel Jesus, que vai para o futebol inglês, e a possível saída do técnico Cuca para o exterior.

Pimentinha
O Sport será o quarto rebaixado, em vez de Vitória ou Inter?