O cantor Pablo, última atração da primeira noite do Réveillon Salvador 2016, revelou, em coletiva à imprensa realizada antes da apresentação, na segunda-feira, 28 de dezembro, que não irá mais puxar trio no Carnaval de Salvador.

Foto: Max Haack/Agecom Salvador

Foto: Max Haack/Agecom Salvador

“Durante alguns anos consecutivos tivemos problemas com o caminhão na Ladeira da Barra. Como a gente faz arrocha, com uma puxada mais lenta, o caminhão não suportava e parava várias vezes. As pessoas ficavam chateadas. Esse ano eu fiquei muito tenso. Por isso, decidi não sair mais”, explicou o cantor.

Para 2016, o “rei da sofrência” disse que vai viajar pelo Brasil divulgando o novo CD “Desculpa aí”. Considerado também o rei do arrocha, o canto fez um show no palco da Praça Cairu com músicas antigas da época dos Asas livres e do novo trabalho.

Recorde

A primeira noite do Réveillon Salvador 2016, promovido pela Prefeitura Municipal, já supera a média de público que a edição de 2015 do evento. Segundo da Saltur, mais de 150 mil pessoas marcaram presença na Praça Cairu. A edição passada teve uma média de público de 132,5 mil pessoas.

É O Tchan

Com muita irreverência e uma boa dose de malícia, os cantores Beto Jamaica e Compadre Washington, do Grupo É o Tchan, transformaram a primeira noite do Réveillon 2016 em um verdadeiro Carnaval. Com mais de três décadas de estrada, o show desta madrugada de terça-feira (29), na Praça Cairu, no Comércio, contou com os clássicos que fizeram a história da banda, mas trouxe também grandes novidades, como o hit “Bota a cara no sol”, que promete ser um dos maiores sucessos do verão deste ano novo.

Foto: Max Haack/Agecom Salvador

Foto: Max Haack/Agecom Salvador

“Vai ter muita cosa antiga, mas também trouxemos muitos sucessos atuais do pagode da Bahia, que está aí, na boca do povo, e que é uma coisa bonita que nós criamos, a partir do samba, e que virou esta coisa linda”, explicou Beto Jamaica em coletiva realizada antes do show, que ainda acontece na Praça Cairu. “Vamos fazer esse povo todo dançar, com muita alegria e muita musica boa, porque essa é a primeira vez que o Tchan participa dessa confraternização, então estamos com todo o gás para poder fazer o pessoal segurar tudo mesmo”, brincou Compadre Washington.

Questionados sobre a expectativa de tocar para mais de 150 mil pessoas na primeira noite do Réveillon, os artistas revelaram sentir ainda um “frio na barriga” cada vez que pisam em um palco para alegrar tantos fãs. “Tem sempre aquele nervosismo, mas sempre pedimos a Deus para que o show seja bom e proteção aos nossos orixás, pedindo que eles nos dê força para quando chegarmos lá em cima consigamos dar conta do recado, que as pessoas saiam felizes, falando bem, todos tranquilos, na paz, porque esse é o nosso lema é esse: fazer as pessoas felizes”, afirmou Beto Jamaica.