Livro Paixão Sem Limites, de Abbi Glines. | Foto: Arquivo pessoal da colunista

Livro Paixão Sem Limites, de Abbi Glines. | Foto: Arquivo pessoal da colunista

Blaire Wynn não teve uma adolescência normal. Ela passou os últimos três anos cuidando da mãe doente. Após a sua morte, Blaire foi obrigada a vender a casa da família no Alabama para arcar com as despesas médicas. Agora, aos 19 anos, está sozinha e sem lugar para ficar. Então não tem outra escolha senão pedir ajuda ao pai que as abandonara. Ao chegar a Rosemary, na Flórida, ela se depara com uma mansão à beira-mar e um mundo de luxo completamente diferente do seu. Para piorar, o pai viajou com a nova esposa para Paris, deixando Blaire ali sozinha com o filho dela, que não parece nada satisfeito com a chegada da irmã postiça. Rush Finlay é filho da madrasta de Blaire com um famoso astro do rock. Extremamente sexy, orgulha-se de levar várias garotas para a cama e dispensá-las no dia seguinte. Mas Rush guarda um segredo que Blaire não deve descobrir e que pode mudar para sempre as suas vidas…

Então está aí! Nos últimos meses o gênero new adult tem conquistado muitos leitores aqui no Brasil. As editoras estão investindo cada vez mais nesses livros e oferecendo mais opções para os fãs dessas histórias. “Paixão Sem Limites”, por exemplo, logo se tornou um sucesso e ganhou destaque em vários blogs.

É uma trilogia divertida, com leitura clara e fácil (fácil até demais), sem grandes surpresas, nem acontecimentos.

Mas tenho que admitir que mesmo sendo previsível e clichê eu me “amarrei” na história e nas bobagens boas que aconteciam. Não me apaixonei por Rush, por que o tipo dominador não me encanta, existe só uma exceção nessa regra que seria o Sr. Gray – Cinquenta Tons (risos) -, fora ele, mais ninguém me domina. O Rush é o clássico homem que não se apaixona por ninguém, e que quando isso então acontece, ele se acha DONO e PROPRIETÁRIO da pessoa, sufocando… “Peraê” garanhão, precisamos respirar, sabia? E nem vem falar que é cuidado e proteção…

Ah, sobre a parte “picante” da narrativa, achei péssima… Os termos usados achei chulos, e aí não dava nem para me envolver direito. Confesso que quando via a relação sexual deles em andamento, eu passava de leve o olho e pulava para o próximo parágrafo (foi melhor assim). Isso fez eu não me chatear com os personagens. Blaire, gosto dela… Guerreira, “retada”, perdida, porém resolvida.

Bom… Pra quem está começando ao hábito da leitura, seria um bom começo. Leve, divertido e envolvente (não no termo sexual). Sugiro inclusive, que o Sr.Grey abra um curso intensivo de sensualidade e a E.L. James (escritora) dê um ‘curso extensivo’ ao que se trata sobre escrever de algo picante.

Para falar a verdade, é um livro que se eu falar só mais um pouquinho eu dou um spoiler, de tão previsível que ele consegue ser (risos).

Por fim, é isso! É Legal!