Lembro-me bem quando a Microsoft anunciou, em 2005, o lançamento do seu novo Sistema Operacional, batizando-o de Windows Longhorn. Posteriormente, no dia 8 de Novembro de 2006, a Microsotf Lança o Longhorn , só que com o nome de Windows Vista, com o intuito de substituir o seu predecessor Windows XP. Mesmo com uma interface futurista e novos recursos, o Windows Vista não agradou devido à sua instabilidade.
O filme volta a se repetir, só que agora com o Windows 8. Lançado em Outubro de 2012, o sistema operacional apresenta novos recursos comparado com a versão anterior (Windows 7), como a Interface Metro (os aplicativos ficam organizados em pequenas peças), Internet Explorer 10, Compatibilidade com o Windows Phone, Suporte a USB 3.0 (garantindo mais velocidade nas cópias de transferências de arquivos de computadores para dispositivos móveis) e velocidade de inicialização 70% mais rápida que os sistemas operacionais anteriores, segundo a própria Microsoft.
Apesar de sua bela interface gráfica, a retirada de alguns recursos fez com que o Windows 8 não caísse nas graças dos usuários. O principal deles é a remoção do botão INICIAR, presente desde o Windows 95. Também foram removidos o suporte a reprodução de DVDs no Windows Media Player, Windows Media Center, Backup e Restauração dentre outros. Outro fator interessante é que devido à sua interface, o Windows 8 se torna mais prático com a utilização de monitores com suporte touchscreen, encarecendo o equipamento para o usuário final além de incompatibilidade com diversos hardwares e softwares.
Todas essas mudanças influenciaram negativamente não só os usuários, mas também grandes empresas fabricantes de PCs e notebooks. Empresas como HP, Acer, Dell e Asus, que tem contrato com a Microsoft para a venda de seus equipamentos já com o Windows 8 instalado, tiveram queda significativa nas vendas de seus equipamentos. Tudo isso levou diversos usuários em todo o mundo a realizar downgrade (utilização do software na versão anterior).