Oito de março é Dia Internacional da Mulher. Todos comemoram com alegria as conquistas que a mulher teve ao longo dos anos, a inserção no mercado de trabalho, a ocupação em cargos que antes eram apenas ocupados por homens. Uma mulher no poder, PRESIDENTA do Brasil, conquista nunca vista no país; o protagonismo feminino.
Que tipo de protagonismo a mulher vive hoje num país que tem parlamentares “merdinhas” como o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que defende a desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho? Para ele, a mulher deveria receber menos, porque engravida e fica meses sem trabalhar por ter o direito a licença maternidade, “dando prejuízo” às empresas. Esse aí nasceu em “chocadeira” na certa.
A Pensão por morte, que antes era sem carência, e o pagamento do benefício era integral e de forma vitalícia, agora possui carência de 2 anos de contribuição previdenciária, com igual tempo de casamento. O valor será de 50% da aposentadoria, mais 10% por dependente. A pensão deixa de ser vitalícia para viúvas (os) com menos de 44 anos. A maioria das pensões são de um Salário Mínimo.
Se mal dá pra sobreviver com um ‘SM’, o que faremos com metade dele? E se você é estuprada a culpa é sua por estar “usando shortinho ou sainha”. Você “pediu”, então toma!!!
Vamos comemorar o que mesmo? As perdas dos nossos direitos adquiridos? O artigo 5º da Constituição Federal diz: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza…” . Isso só existe lá mesmo, no papel.
Cadê o “Gigante”? Acordou mesmo?