Já cantava o Psirico… “Na encosta da favela tá difícil de viver, e além de ter o drama de não ter o que comer, com a força da natureza a gente não pode brigar, o que resta pra esse povo é somente ajoelhar”… Salvador, de todos os seus encantos, é também terra de paradoxos, é desigual! Enquanto a malemolência leva o soteropolitano a cantar suas desventuras, a cidade padece de um olhar mais apurado para o social, para divisão de suas riquezas.
A cidade das belas paisagens, dos postais internacionais, é obrigada a aceitar, resignada, que há também beleza nos guetos, na comunidade, na periferia. Uma beleza batalhada a duras custas. Esta é a intrépida Soterópolis que muito gringo não vê.
SALVADOR, 465 anos de singularidades plurais.
O Bahia Na Lupa, nesta semana, presta uma série de homenagens à capital baiana, com fotos, crônicas, poesias, reportagens, vídeos… No sábado, 29 de março, Salvador completa mais um aniversário.