A segunda etapa da Barra, que integra o projeto Orla Salvador, será entregue nesta quarta-feira, 23 de dezembro, pela Prefeitura de Salvador, em cerimônia programada para às 17h na frente do Clube Espanhol, em Ondina. Ao todo, já foram requalificados os trechos da Boca do Rio, Barra, São Tomé de Paripe, Tubarão, Itapuã, Piatã, Jardim de Alah e Ribeira – esta última entregue na última sexta-feira (18).
As intervenções também englobaram reconstrução do passeio do lado direito da Avenida Oceânica, no sentido Farol/ Foto: Max Haack/Agecom
Com obras iniciadas em abril deste ano, as intervenções na segunda etapa da orla da Barra compreendem cerca de um quilômetro de extensão entre o Barra Center e o Clube Espanhol e foram executadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Defesa Civil (Sindec), a partir de projeto elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) com o apoio do Escritório Prado Valadares. O investimento no trecho é de R$7,3 milhões e conta com nova alvenaria e sistema de drenagem, além de implantação de rede subterrânea de serviços.
As intervenções também englobaram reconstrução do passeio do lado direito da Avenida Oceânica, no sentido Farol, e alargamento da calçada no lado esquerdo, que passa a ter até 4,5 metros de diâmetro, conforme ocorrido na primeira etapa de obras no local. A lista de melhorias incluem ainda implantação de ciclofaixa e de mobiliário urbano, guarda-corpo, itens de acessibilidade, novo gramado e paisagismo no Morro do Cristo, iluminação em LED e recuperação de uma pequena praça.
Contudo, as melhorias de infraestrutura não têm sido acompanhadas pela balneabilidade de boa parte das praias da capital baiana. No último final de semana, um balanço divulgado pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) destacava que 14 praias de Salvador e Lauro de Freitas, na região metropolitana, estavam impróprias para banho, inclusive a badalada Porto da Barra – que já foi eleita uma das três melhores do mundo pelo jornal The Guardian – e Itapuã.
Conforme o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), uma praia é considerada imprópria para banho quando apresenta cerca de 2.500 coliformes termotolerantes em apenas uma análise ou quando apresentam em 20% das amostras coletadas em cinco semanas consecutivas mais de mil coliformes fecais.