No próximo domingo, 29 de março, Salvador celebrará seus 466 anos. Até lá, a partir dessa sexta-feira (27), o Bahia na Lupa prestará homenagem à capital da Bahia, com reportagens, crônicas, curiosidades e outros especiais. Acompanhe…
‘A Cidade da Bahia’: Cantada, falada e escrita poeticamente por muitos artistas, esta expressão – longe de ser apenas uma figura de linguagem – era a forma pela qual Salvador fôra outrora chamada.
Desde a sua criação em 1549, quase cinquenta anos após o ‘achamento’ do Brasil, a Cidade do Salvador da Baía de Todos os Santos apresentava suas peculiaridades, como assim descreveu o poeta e antropólogo Antonio Risério: “A cidade que nasceu não como um produto do passado, mas como um projeto do futuro”.
Num recorte das belezas da soterópolis, há de se destacar um cartão postal de rara junção entre uma paisagem que parece saída de uma aquarela de pinceladas primorosas, charme e riquezas históricas: a Ponta do Humaitá.
Quando em 29 de março de 1549 Salvador foi oficialmente fundada, já havia se passado por um período preliminar de elaboração e planejamento. Trinta e quatro anos mais tarde, foi construído, na Ponta do Humaitá, o Forte de Monte Serrat ou Forte de São Felipe.
As linhas harmoniosas e a posição estratégica fazem do lugar o mais suntuoso monumento militar da Bahia. Concluído em 1742, desde então não sofreu modificações em sua planta original.
Destino ideal para um passeio dominical, a Ponta tem bares e restaurantes que servem moquecas de peixe e frutos do mar. A vista da Baía de Todos os Santos e um pôr-do-sol esplendoroso completam a atração natural do lugar, escolhido por muitos casais enamorados.
Marcas da religiosidade da gênese de Salvador também estão tatuadas na Ponta do Humaitá, pequena península da Cidade Baixa, como a secular Igreja e o igualmente antigo Mosteiro de Nossa Senhora do Monte Serrat.