Uma poesia que brotou após o fenômeno celeste…
Jorge Guerreiro, Oxossi Okê Arô
Mais uma vez para Oyá se declarou
Ofuscou a tez da noite, das estrelas afastou
A sua esculpida Lua que uma parte avermelhou
Uma banda do satélite, vermelho se fez ficar
O outro lado cintilante lindo de se admirar
O vermelho é tua presença, o cintilante o seu olhar
Esta lua te enaltece Eparrey Oyá!
Rainha de Matamba, dos raios do trovão
O tom vermelho desta lua é como meu coração
Cintilantes são meus olhos ao te ver com seu clarão
Eparrey Oyá dona do meu coração!