Existe grande polêmica na sociedade atual quanto aos malefícios provocados por videogames de batalhas nos adolescentes. Dentre os jogos desta categoria, por exemplo, temos o Call of Duty, citado por Anders Breivik, autor da chacina de 77 pessoas na Noruega em 2011 e definido por ele como um excelente simulador. A declaração de Breivik é coerente, simuladores são utilizados para aperfeiçoar habilidades. Se a tecnologia de simuladores é aplicada para gerar comportamentos e reações esperadas em situações de emergência, na formação de pilotos de avião, em manobras de navio, por motoristas de automóveis e condutores de equipamentos de mineração, porque não considerar ser “útil” para gerar habilidades no manuseio de armas? Segundo a reportagem “brincando com fogo” da revista super interessante[1] (editora abril – 1999), os efeitos negativos dos meios eletrônicos em crianças, adolescentes e adultos foi confirmado por pesquisa realizada pelo professor Valdemar W. Setzer[2] do Departamento de Ciência da Computação da USP, não restando dúvida ser o sadismo virtual maléfico aos jovens.

Games de batalha. | Foto: Reprodução

Games de batalha. | Foto: Reprodução

Então a quem interessa estimular esta violenta e desprezível conduta? “Em dezembro de 2012, depois que um atirador invadiu uma escola norte-americana e matou 26 pessoas, o jornal New York Times publicou uma reportagem onde detalhava as relações de marketing mantidas entre a indústria bélica e os criadores de games.” (Revista Personi[3]). A violência estimulada por videogames também foi abordada pela Revista Veja (edição 2306 – ano 46 – nº 5 de 30 de janeiro de 2013) na seção “Panorama” onde Vilma Grazinski debate o tema ao relatar o flagrante de um “soldado francês fotografado no Mali usando sobre o rosto um lenço igualzinho à máscara do personagem Ghost, em uma das versões do videogame Call of Duty”. Segundo a autora o fato surpreendente é o “desaparecimento das fronteiras entre soldados virtuais e os de verdade”.

A Conscienciologia, ciência que visa o estudo multidimensional (várias dimensões, realidades) da consciência (self, eu) e os comportamentos humanos através das bioenergias, desenvolveu o conceito do pensene (pensamento+sentimento+energia), admitindo ser esta a unidade básica de manifestação do ser humano. Em todo momento estamos emitindo energias e o padrão destas energias corresponde aos pensamentos e sentimentos que são impregnados nelas. Assim, a energia consciencial, ou seja, a energia emitida pela consciência vem sempre acompanhada de um padrão de pensamentos e sentimentos que qualificam ou não a manifestação de cada um de nós. Por exemplo, videogames violentos trazem um padrão energético violento, agressivo, que predispõe a consciência a ter pensamentos, sentimentos e energias pessoais deste tipo. Então podemos concluir logicamente quando alguém está imerso, concentrado em determinada atividade física ou mental, envolve-se pelas energias relacionadas ao padrão pensênico predominante da situação.

Monumento Paz. | Foto: Divulgação

Monumento Paz. | Foto: Divulgação

É fato que a repercussão desta exposição à pensenes violentos repercutirá diferentemente em cada pessoa em função da maturidade pessoal, reflexo do acervo de experiências em vidas anteriores ou bagagem evolutiva pessoal e da intensidade destas interações energéticas na vida atual, o que não exclui o caráter patológico destes jogos. Para o enfrentamento e a superação do comportamento violento e pensamentos belicistas, através da pacificação íntima, a Conscienciologia sugere a aplicação da Técnica do Estado Vibracional (EV)[4], pela qual movimentamos as energias do nosso campo energético pela ativação dos chacras, colocando-os para vibrar em alta frequência com o fim de reequilibrá-los.

O belicismo é traço antievolutivo, característico da imaturidade do ser humano. Superável pela autoconscientização e reeducação comportamental obtida através do processo de reciclagem, de mudança íntima da consciência. Nessa virada, a imatura solução de conflitos com recursos belicistas tende a ser substituída pela maturidade da diplomacia, mediação e fundamentalmente pela pacificação íntima.

Divulgação

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Assim, caro (a) leitor (a), reflita se você deseja contribuir com ideias belicistas, jogando ou permitindo a seu (sua) filho (a) ter acesso a estes jogos violentos. Você é a favor ao aumento da violência ou ao aumento da paz?

 

*Por Anibal Bentes – servidor público estadual, pesquisador, docente e voluntário do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), instituição de educação e pesquisa científica, laica, sem fins de lucro, que objetiva estudar a consciência humana e todas as formas de sua manifestação, incluindo as bioenergias e o parapsiquismo. 

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[1] http://super.abril.com.br/cotidiano/brincando-fogo-437952.shtml

[2] http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html#4 – acessado em 26/06/2013.

[3] http://www.personi.com.br/conteudo.php?conteudo=604d3bef1caf41f2cd3b – acessado em 21/04/2013.

[4] Vídeo explicativo da Técnica do EV – http://www.youtube.com/watch?v=wObyATcHKE0 – acessado em 21/04/2013.