A pergunta que dá título a esta coluna pode soar estranha para uns, desconcertante para outros ou trivial para poucos. Mas a resposta vai demonstrar como cada um de nós dá a devida importância ao tema. Será que você já parou para pensar na sua vida daqui a um ano? E daqui a dois, cinco anos? Ou melhor, como, onde e com quem você estará daqui a 10 anos?!?!
Pensar sobre isso dói, precisamos reconhecer nossos pontos fortes e também identificar o que pode nos impedir de alcançar nossos objetivos, e não temos esse hábito. Fisiologicamente há uma explicação: pensar no futuro faz o cérebro consumir energia, o que é um contrassenso para o organismo; então, é mais fácil lembrar-se do passado, que não gasta energia, não “dá trabalho”. Porém, será que é vantagem fazer o que é mais fácil, o que não dá trabalho?
E então, já pensou na sua meta?
Analisando as várias áreas de sua vida, será que seu empenho no desenvolvimento profissional está impedindo que você cuide de sua saúde? E se for dispensar o tempo que sua família merece, terá que reduzir o tempo dedicado a você mesmo (hobby, espiritualidade, etc.)?
Quando sua vida está muito ocupada ou quando toda sua energia está focada em um projeto, ocorre este desequilíbrio, ou seja, as áreas importantes de sua vida não recebem a devida atenção. E antes que os níveis de frustração e estresse tornem-se insustentáveis, é importante observar as diversas áreas que estão sendo afetadas em meio às atribulações do dia a dia.
A identificação e o estabelecimento de estados desejados (metas), utilizando seus próprios recursos. É isso que o processo de Coaching proporciona. Ou seja, o profissional (Coach) vai apoiar seu cliente (Coachee) para que este atinja sua(s) meta(s) e possa responder às perguntas acima através de ferramentas desenvolvidas para esse objetivo.
Faça mais por você, pelas pessoas que ama, pelo Universo… Assuma o controle para alcançar seus objetivos, não apenas para ter uma lista do que quer fazer neste ano. Planeje, execute, avalie e atue corretivamente, ou conclua seu plano.
E então, já pensou na sua meta?
Foto: Guilherme Neves/Flickr
