O princípio “o menos doente assiste o mais doente” instiga a autoinvestigação: a quem estou assistindo e quem está me assistindo?…
Diante do presenciado na mídia diariamente, estaremos sendo autocorruptos se pensamos que a criminalidade nas favelas do Rio, a falta de ética no Senado Federal e os mais de um bilhão de famintos no mundo, são, dentre outros, fatos distantes e não nos dizem respeito.
Mesmo aquele mais ingênuo ou ‘casca grossa’ em questão de parapercepções, já experimentou situações onde pôde constatar como as suas atitudes influenciaram as pessoas e os ambientes onde interagiu. No entanto, não fazemos ideia do alcance dessas influências. Você já parou para pensar, apurar mais as percepções e captar as repercussões de suas atitudes?
Estudos da manifestação da consciência (ser, ego, individualidade) nas várias dimensões além desta, onde nos encontramos como seres humanos, nos permitem entender o potencial existente nessa atual condição e concluir que não podermos desperdiçá-lo. Ter um copo físico, de homem ou mulher, é experimentar uma vivência essencialmente energética. No nosso dia a dia estamos trocando energias o tempo todo. As energias tornam as atitudes impregnadas com a maneira própria de pensar, de sentir da pessoa que as emite, traduzindo o grau de determinação colocado para fazer algo acontecer. E tempo e espaço para as energias não têm limite! Saber valorizar nossa condição energética é primordial ao entendimento do alcance dos reflexos multidimensionais dos nossos atos. Todos somos minipeças de um maximecanismo cósmico. Portanto, a articulação sinérgica deste grande quebra-cabeça depende da integridade de cada peça. Precisamos dar nosso quinhão de assistência, se quisermos elevar a Terra da condição atual de planeta-hospital para a de um planeta-escola e não para um planeta-aterro sanitário. Sermos eficazes na assistência, significa ter lucidez na intenção sadia de cada passo dado, coerência a partir da ética cósmica (e não sectária!), em prol de todos, fruto do esforço de compreensão da realidade de cada um e de um enorme amor fraterno.
Para ampliar esse debate, a ciência Conscienciologia, traz a teoria das reurbanizações extrafísicas, proposta inicialmente pelo médico e pesquisador Waldo Vieira, em 2003, através da publicação do tratado Homo sapiens reurbanisatus.
Em conformidade com pesquisas embasadas no Paradigma Consciencial, a reurbanização extrafísica é a mudança para melhor dos ambientes e comunidades extrafísicas doentias e anticosmoéticas, com o objetivo de higienizar os ambientes humanos, que sofrem influência antievolutiva desses ambientes degradados.
*Por Patrícia Alves – arquiteta urbanista, doutoranda em engenharia industrial, voluntária do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), instituição de educação e pesquisa científica, laica, sem fins de lucro. Em Salvador, o IIPC atende na Rua Senador Theotônio Vilela, 190 – sala 104, Bairro Bela Vista. Participe da programação do IIPC Salvador, oferecemos Palestras Gratuitas sobre diversos temas. Visite nosso site – acompanhe nossa programação no facebook – Mais informações pelo e-mail salvador@iipc.org ou pelo fone (71) 3450-0628.