O Festival Latinidades, o maior festival de mulheres negras da América Latina,chega à sua nona edição com debates e atividades culturais relacionadas à promoção da igualdade racial. Neste ano, as discussões das formativas se dão e torno do tema comunicação e a importância do ativismo negro na veiculação de conteúdos que promovam empoderamento da população negra e também da conquista de espaços nas mídias tradicionais privadas, públicas e alternativas no combate e enfrentamento do racismo.

Os veículos da EBC estarão durante o decorrrer do evento (de 25 a 31 de julho) acompanhando tudo o que acontece por lá. Confira abaixo alguns destaques da nossa cobertura:

Abertura do Festival Latinidades

A TV Brasil esteve presente na abertura do Festival Latinidades. A apresentadora do Repórter Brasil, Luciana Barreto e o produtor cultural Dom Filó estiveram na mesa de abertura do evento, que debateu a questão da democratização da comunicação e a promoção da equidade racial. Confira a matéria:

O jornalista da TV Brasil Pedro Henrique Moreira também entrevista Bruna Pereira, uma das organizadoras do Latinidades. Ela fala sobre o surgimento do festival como uma forma de celebrar o Dia Internacional da Mulher Afro Latino-Americana e Caribenha, em 25 de julho, e de abrir espaço para debater questões ligadas ao enfrentamento do racismo e da busca por igualdade racial.

Rap como campo de resistência da mulher negra

A cantora, arte-educadora e rapper Thabata Lorena, conta ao Portal EBC um pouco da sua trajetória de vida na periferia do Distrito Federal e de como a música lhe trouxe o despertar de sua identidade negra.

Empoderamento via You Tube

A jornalista baiana Maíra Azevedo fala ao Portal EBC da Tia Má, a personagem que criou no You Tube para dar, de forma irreverente, conselhos sobre relacionamentos às mulheres negras.

Estética como estratégia política

A antropóloga Denise Costa (UnB) mostra ao Portal EBC como a questão do uso do cabelo natural e da estética afro têm crescido entre as mulheres negras como forma de aceitação de sua identidade e de se colocarem contra os padrões opressores racistas e sexistas.

Escrevendo pela visibilidade

A baiana Larissa Santiago é publicitária e escreve para o portalBlogueiras Negras, que surgiu em 2013. “A gente tem construído essa nossa missão de continuar fazendo mídia negra para mulheres negras, visibilizando a escrita das mulheres negras e tentando atingir outros lugares”, conta.

Novas formas de comunicação podem contribuir para fim do racismo

Como alernativa à mídia tradicional que pouco reflete a diversidade do povo brasileiro, coletivos e organizações sociais têm se organizado para criar suas próprias narrativas. Este foi o tema da roda de conversa intitulada “Vozes da perifa”. Veja a reportagem do Repórter Brasil:

Projeto promove sororidade feminina

A jornalista e produtora baiana Sueide Kintê conta como colocou em prática a palavra “sororidade” ao criar o projeto #maisamorentrenós, no qual as pessoas podem ajudar e ser ajudadas voluntariamente.

“Demorou para a mulher entrar no hip hop”, diz produtora cultural

No Latinidades 2016, a advogada e produtora cultural Eliane Dias fala sobre o trabalho do grupo Racionais MCs e a presença da mulher no hip hop como instrumento de protesto, e conta os desafios que enfrenta como coordenadora do SOS Racismo na Alesp.

Da História para o cordel

Escritora e cordelista, a cearense Jarid Arraes lançou de forma independente o livro “As lendas de Dandara” e conta como o projeto se tornou um sucesso.

Projeto promove afrobetização de crianças

Como falar sobre questões raciais e representatividade para crianças? Pensando nisso, a arte-educadora Denise Teófilo ajudou a criar a performance Adeola – princesas e guerreiras.

Professora explica como a educomunicação pode ajudar a combater o racismo

Já ouviu falar em educomunicação? Essa prática adota as mídias como ferramenta pedagógica. Para a professora Sátira Machado, ela pode servir também para ajudar no combate ao racismo.

*EBC