Essa história de operação ‘Acarajé’ está igual a uma passagem do livro ‘Galeria F’, do jornalista Emiliano José. Lá, narra, os agentes do Doi-codi torturavam um baiano para saber quem era um indivíduo de codinome “Porra”.

O cara falava tanta “porra” que os agentes achavam que era um código ou codinome ligado à resistência!

O cara, no ‘pau de arara’, tentava explicar que “porra” não era porra nenhuma!

Depois de muita tortura e sem mais nenhuma paciência, o cara resolveu definir o que era o “PORRA” para seus algozes:

– PARTIDO ORGANIZADO REVOLUCIONÁRIO…

O meganha gritava:

– Tá faltando, tá faltando!

O cara, querendo se livrar daquilo, completou…

– RETADO E ARMADO!

 

*Por  Evilailton José